terça-feira, 10 de agosto de 2010

O menino maluquinho não foi,

mas a festa continuou
PublishNews, 09/08/2010

A Flipinha parte de uma grande ideia que é preparar, durante todo o ano letivo, as 5.800 crianças da região para o encontro com os escritores. Segundo a organização, isso vem dando certo – os estudantes estão chegando mais entusiasmados e têm participado mais. E as bibliotecas estão maiores com as doações feitas pelas editoras. Neste ano, a parte da equação que não deu certo foi a final, justamente quando as crianças conversariam com possivelmente um dos escritores mais populares entre elas.

Ziraldo, anunciado como destaque deste ano da Flipinha, cancelou a ida a Paraty e não foi substituído. Isso não diminuiu a beleza da festa, por onde passaram Eva Furnari, Roger Mello, João Alegria, Lalau e Laurabeatriz, Luis Perequê e muitos outros, mas foi sentida. Para Gabriela Gibrail, coordenadora da programação infantil e juvenil, alguns autores pensam que a Flipinha é menos.

“É esse leitor da Flipinha que vai à Flip em alguns anos”, diz a coordenadora lamentando que alguns escritores prefiram o palco principal. Em 2007, Amós Oz não pensou nisso e se sentou no meio da molecada. Leia a justificativa de Ziraldo [abaixo]. A FlipZona para os adolescentes também encontrou o seu espaço. A organização vai aceitar sugestões das editoras no próximo ano.

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