quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Herdeiros da Martins Fontes voltam ao comando

Valor Econômico - 12/12/2008 - por Beth Koike

Dois anos após profissionalizar a gestão do negócio com a contratação de um executivo do mercado, a editora Martins Fontes volta a ser administrada pelos herdeiros, que também decidiram dividir o catálogo de cerca de 2 mil títulos. Cada um dos dois filhos do fundador Waldir Martins Fontes, falecido há oito anos, fica com aproximadamente 1 mil títulos, a serem gerenciados de forma independente a partir de 5 de janeiro. O filho mais velho, Alexandre, passa a editar os 1 mil títulos que herdou por meio da sua editora WMF Martins Fontes, criada oficialmente no ano passado, além de administrar duas livrarias na cidade de São Paulo. Os outros 1 mil títulos passam a ser publicados pela editora Martins, idealizada em 2005 por Evandro, que também tem sob sua responsabilidade duas livrarias em São Paulo e uma no Rio de Janeiro. Com essa separação, a antiga empresa Martins Fontes deixa de atuar no mercado. Para a divisão do catálogo foram levados em consideração dois critérios: o número de títulos e o faturamento de cada obra nos últimos dois anos. A Martins Fontes ainda é uma das editoras mais respeitadas no mercado por conta do conteúdo do seu catálogo e tanto Alexandre quanto Evandro têm como prioridade a área editorial.

2 comentários:

  1. Peter,
    Sucesso para o Evandro!
    A confortável livraria da Av. Rio Branco precisa mesmo de revitalização para concorrer com outras no mesmo endereço. Estive lá recentemente. Vendedores atenciosos, catálogo nota mil.
    Passei também para desejar Boas Festas!
    Abraços.

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  2. Acho bem que se acabe com a editora Martins Fontes, e que aconteça a divisão, ficando um dos herdeiros com a chancela "WMF" e o outro com a "Martins".

    Aquela editora (Martins Fontes) foi criada usurpando o bom nome do poeta brasileiro.

    A justiça tem que ser feita, e os herdeiros do Waldir (o usurpador) Fontes Martins (e não Martins Fontes) devem ter o bom senso de recolocar as coisas nos seus devidos lugares, para serem levados a sério. Ou então não passam de meros vendedores de repolhos.

    Aníbal Castro

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