segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Entre as crianças, telecentros roubam a cena

Valor Econômico - 03/10/2008 - por André Borges

A praça que circunda a biblioteca municipal Monteiro Lobato está sempre cheia. O movimento também é forte dentro do casarão central, a construção que abriga a mais antiga biblioteca infantil em funcionamento no Brasil, inaugurada em 1936. Nas salas de livros, porém, não há nenhuma criança. Faz alguns meses que na Monteiro Lobato, localizada no bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, toda a atenção está voltada para o telecentro, uma sala do andar superior da biblioteca, onde oito computadores geram fila de espera. Para acessar a internet é preciso fazer um cadastro. O tempo de navegação é restrito a uma hora por dia. O telecentro da Monteiro Lobato foi inaugurado há cerca de um ano e integra uma série de iniciativas semelhantes da Prefeitura de São Paulo. Até março, quando os computadores chegaram a bibliotecas das zonas Norte e Oeste, a prefeitura havia atingido 234 unidades, com mais de mais de 1,2 milhão de usuários cadastrados

Um comentário:

  1. Não creio que a falta de usuário na BML sejá ocasionada pelo telecentro.
    Já fui usuário da mesma e sei como as pessoas eram tratadas lá dentro.
    Quantas vezes você tem que ficar esperando a má vontade de alguem em te atender? Eu fiquei muitas...
    Além do mais se o andar de cima está cheio, por que não convidar estas pessoas e visitarem a biblioteca? Por que não levar pequena parte do acervo para quem fica esperando na fila? Ou incentivar estas próprias pessoas a emprestar algo?
    Buscar fazer alguma coisa para incentivar o uso do espaço? Afinal lá tem bibliotecário pra que?

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