sexta-feira, 2 de maio de 2008

Outra face da presença japonesa no Brasil

PublishNews - 30/04/2008

A hostilidade e as dificuldades vividas pelos imigrantes japoneses durante a 2º Guerra Mundial, inclusive com o fechamento de escolas e com famílias tendo que esconder os livros escritos em sua língua materna é abordada na obra Os livros de Sayuri (Edições SM, 144 pp., R$ 22), com texto e ilustrações de Lúcia Hiratsuka. Voltada para os leitores infantis e juvenis, a publicação lança um novo olhar sobre as esperanças, as angústias e os desafios dos japoneses na sua chegada ao País, no ano em que se comemora o centenário da chegada deste povo no Brasil. O novo título da coleção Barco a Vapor será lançado no sábado, 3 de maio, às 11h, na Casa de Livros (Rua Capitão Otávio Machado, 259 - SP - Tel: 11-5182-4227).


Lúcia Hiratsuka mostra outra face da presença
japonesa no Brasil em Os livros de Sayuri

Coordenadoria de Comunicação SM - Rebeca Mesa

Edições SM lança novo título da coleção Barco a Vapor, sábado 3 de maio às 11h, na Casa de Livros, São Paulo. A autora estará presente na Bienal do Livro de Minas Gerais e no Salão do Livro da FNLIJ, Rio de Janeiro

Estamos em plena 2ª Guerra Mundial. As relações diplomáticas entre Brasil e Japão estão cortadas. A polícia reprime os japoneses e uma série de ações contra eles são tomadas. Escolas foram fechadas; reuniões entre amigos proibidas; e com medo, as famílias são obrigadas a esconder os livros escritos em sua língua materna. Pode até soar estranho, mas estamos em plena São Paulo que nem sempre foi tão acolhedora assim para os japoneses. Agora, no ano do centenário da imigração, a escritora e ilustradora Lúcia Hiratsuka oferece aos leitores infantis e juvenis um novo olhar sobre as esperanças, as angústias e os desafios dos japoneses na sua chegada ao país.

Com uma narrativa em primeira pessoa delicada e comovente, Os livros de Sayuri relata os problemas sofridos por uma família de imigrantes japoneses, no Brasil, durante a 2ª Guerra Mundial; o esforço da menina Sayuri (a narradora) e de seu irmão, esgueirando-se, todas as noites, para estudar; o medo das represálias; a angústia da guerra; e o encantamento pelas letras, que a tudo supera.

Há muitas razões para se apreciar o livro de Lúcia, uma reconhecida divulgadora das tradições japonesas: o texto trata de temas como a diversidade cultural, o amor pelo conhecimento, a superação de obstáculos, e conta, de uma perspectiva diferente, a história da presença japonesa no Brasil. Tão bem escrito como ilustrado, a história de Sayuri é enriquecida por ilustrações que acompanham a delicadeza do livro e mostram a leveza dos traços japoneses.

Lúcia Hiratsuka nasceu em 1960, em Duartina, interior de São Paulo. Artista plástica, é autora e ilustradora de diversas obras infantis. Em 1995, seus livros Hatikazuki Hime, Momotaro e Tanabata conquistaram o prêmio de Melhor Produção Editorial, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2004, ela publicou por Edições SM Lin e o outro lado do bambuzal (aprovado no PNBE e PNLD/SP 2005). No ano seguinte, lançou Contos da montanha, que ganhou o selo da FNLIJ de Altamente Recomendável (2005) e foi incluído no Catálogo de Bolonha (2006).

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