quarta-feira, 31 de outubro de 2007

FNLIJ - Notícias 9

Dobras da Leitura recebeu

O boletim Notícias Nº. 9 - setembro de 2007, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil traz uma retrospectiva do 9º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, realizado entre maio de junho deste ano, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, dando destaque à presença de autores, editores, especialistas e pesquisadores da área, a Performance de Ilustradores, a Bibilioteca Petrobras e o Espaço FNLIJ de Leituras, a exposição Astrid Lindgren e Direitos Humanos, organizada pelo Consulado Geral da Suécia, país homenageado durante o evento, além dos três dias do 9º Seminário FNLIJ de Literatura Infantil e Juvenil.

Melhor do que isso tudo só mesmo a confirmação da data do 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens que acontecerá em 2008: de 21 de maio a 1° de junho!

A edição se completa com a participação da FNLIJ no 16º Congresso de Leitura - COLE, realizado pela Associação de Leitura do Brasil - ALB, em Campinas, durante o período de 10 a 13 de julho de 2007. A FNLIJ foi responsável pela organização do VI Seminário de Literatura Infantil e Juvenil.
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Vencedores do Prêmio Vivaleitura 2007

O Prêmio Vivaleitura, maior premiação individual para o incentivo à leitura no Brasil, anunciou terça-feira, 30 de outubro, em Brasília, os três vencedores de sua segunda edição. Cada projeto premiado recebeu R$ 25 mil reais.

Na categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, o vencedor foi o projeto Borrachalioteca - Um Jeito Diferente de Ler o Mundo, de Sabará (MG).

Retrato Falado, de Barra Mansa (RJ), foi premiado na categoria escolas públicas e privadas.

Na categoria sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas e universidades, o vencedor foi o trabalho Leitura para Todos, de Belo Horizonte (MG).

Na cerimônia de premiação, também foram entregues menções honrosas a três projetos de promoção da leitura conduzidos por empresas, que neste ano teve como foco a "Formação de mediadores de leitura". A distinção foi entregue aos trabalhos "Biblioteca do Centro de Estudos Instituto Unibanco, em São Paulo (SP)", "Leia Comigo - Fundação Educar DPaschoal, de Campinas (SP)" e "Entre leituras e vassouras: um programa de incentivo à leitura para Garis da Comlurb, no Rio de Janeiro (RJ)". Os jurados deste ano foram Bartolomeu Campos de Queirós (Minas Gerais), Domingos Pellegrini (Paraná), Francisco Gregório Filho (Acre), Maria da Graça Castro (Goiás), Maria Thereza Marcílio (Bahia), Roxane Helena Rodrigues Rojo (São Paulo) e Sueli Cagneti (Santa Catarina).

Fotos de Eugênio Sávio, extraídas do Catálogo 2007 do Prêmio Vivaleitura.
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McLuhanmania

Convite*

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Contagem regressiva

PublishNews - 30/10/2007

A cerimônia do 49º Prêmio Jabuti se aproxima. Amanhã (31 de outubro), às 19h30, na Sala São Paulo (Praça Julio Prestes - SP), além de entregues os troféus aos vencedores, também será revelado o Livro do Ano Ficção e Não-Ficção. Em quase 50 anos premiando grandes obras da literatura brasileira, muitos proeminentes autores vêm fazer companhia a tantos outros que já estão com a estatueta em casa há alguns anos, como Lygia Fagundes Telles, Caco Barcellos, Ignácio Loyola Brandão e Marçal Aquino.

Neste ano, um total de 2052 obras disputam nas 20 categorias, que vão do Romance e da Crítica Literária à Ilustração, Projeto Gráfico e Capa. Este ano serão distribuídos mais de R$ 120 mil em prêmios. Os vencedores das 20 categorias receberão R$ 3 mil cada um, enquanto os ganhadores dos prêmios maiores Livro do Ano - Ficção e Livro do Ano - Não-Ficção - serão premiados com R$ 30 mil cada um.


Resumo do Cenário
Conheça os títulos vencedores nas categoras
Melhor Ilustração
Melhor Livro Infantil
Melhor Livro Juvenil

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Prêmio Vivaleitura 2007 anuncia vencedores

MinC - 29/10/2007 - por Renato Paiva

Os ganhadores do Prêmio Viva Leitura 2007 serão anunciados hoje (30 de outubro), em cerimônia a ser realizada a partir das 19h, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília. Iniciativa dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o Prêmio faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). A premiação é patrocinada pela Fundação Santillana. Os vencedores em cada uma das três categorias - Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais - receberão R$ 25 mil. O projeto contemplado com Menção Honrosa ganhará troféu, diploma e medalha. Leia mais »


Do Brasil para o mundo
Blog do Galeno - 25/10/2007 - por Galeno Amorim

Dom Emiliano Martinez, patrono da Fundação Santillana, desembarca por esses dias no Brasil com a boa nova. Vai anunciar que o Prêmio Vivaleitura - instituído em 2006 pelo governo brasileiro por ocasião das comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura - agora também terá sotaque espanhol, avisa o Blog do Galeno. A experiência brasileira deu tão certo que a tecnologia será adotada em mais três países: Espanha, Argentina e Colômbia. Lá fora, vai se chamar Premio Vivalectura. Aqui, onde anuncia na terça (30/10) os vencedores da segunda edição, já identificou quase 5 mil projetos de fomento à leitura. Leia mais »
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Biblioteca Monterio Lobato festeja o dia do Saci

Secretaria Municipal de Cultura 22/10/2007, PublishNews - 30/10/2007

Quando o escritor Monteiro Lobato buscou no folclore brasileiro a figura do Saci-Pererê para transformá-lo em um dos personagens principais de sua obra, jamais imaginou que a importância do “garoto endiabrado, de uma perna só e fumador de cachimbo” seria tanta a ponto de ganhar um dia em sua homenagem. Instituída por lei no Estado de São Paulo em 2004, a data escolhida foi 31 de outubro, uma resposta nacionalista ao halloween (Dia das Bruxas) americano. Para comemorá-la, a Biblioteca Monteiro Lobato preparou uma programação especial com teatro, música, narração de histórias e exposições.

O 2º Moitará do Saci abre as apresentações às 10h. Coordenado por Maria Cecília Graner, o encontro reúne contadores de histórias para uma “troca” (moitará em linguagem indígena) de contos sobre o personagem. A partir das 14h30, o grupo Timol (Teatro Infantil Monteiro Lobato) apresenta a peça As confusões do Saci no sítio do Picapau Amarelo, uma adaptação do texto O museu da Emília, de Lobato. Para encerrar as festividades, o Quarteto Pererê apresenta, às 19h, um show que mescla músicas folclóricas com narração de “causos”. Ainda nesse dia, às 15h30, será divulgado o nome das crianças vencedoras do concurso Histórias do Saci na cidade, promovido em setembro pela Biblioteca.

Informações pelo telefone (11) 3256-4122. Confira a programação »
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Piás à beira-rio

PublishNews - 30/10/2007 - por André de Lima, de Porto Alegre

Localizada no cais de Porto Alegre, que tem a melhor vista do pôr-do-sol da cidade, a área infantil de Feira do Livro de Porto Alegre demonstra a importância que os gaúchos dão a seus gauchinhos. A área infantil abre até quatro horas mais cedo que a adulta, às 9h, permitindo que os pequerruchos tenham tempo de sobra para conhecer os livros e participar de atividades em espaços como o Largo da Escrita, o QG dos Pitocos e a Ducha das Letras.
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Retorno de Ulisses

Convite


Olá!

No dia 31 de outubro, às 19 h, estarei na Feira do Livro de Porto Alegre para autografar o filho novo.

abraço e até

Paula Mastroberti
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Funarte terá bolsas para criação literária

PublishNews - 29/10/2007 - por André de Lima, de Porto Alegre

Durante seu discuro na abertura da 53ª Feira de Porto Alegre, o presidente da Funarte, Celso Frateschi, representando o MinC, trouxe algumas boas notícias para a literatura. Ele informou que a Funarte criará em 2008 uma coordenadoria específica para a Criação Literária. Além disso, Frateschi aproveitou para divulgar que a entidade que preside acaba de lançar a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Literária, cujo edital foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (26/10). Podem concorrer às bolsas, brasileiros com projetos de romance, poesia, conto, crônica, novela e outros gêneros para adultos, jovens e crianças. Não há restrições quanto à temática, mas não serão aceitas adaptações de obras de outros autores. As inscrições vão até 10/12/07. Cada premiado receberá R$ 30 mil; metade na assinatura do contrato e o restante em três parcelas, pagas à medida em que o cronograma do projeto, que deve ser finalizado até julho de 2008, for sendo cumprido. Baixe aqui o edital.
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I Reunião AEI-LIJ/ES

Convite*

II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul

Boletim do PNLL nº 82 – 29/10 a 04/11/2007

O II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul debateu a construção de políticas públicas para o fomento da leitura nos últimos dias 26 e 27, durante as feiras do livro de Porto Alegre (RS) e de Santiago (Chile). O evento reuniu especialistas, gestores públicos e profissionais do mundo do livro e da leitura da Bolívia, Paraguai e Uruguai, além de Brasil, Argentina e Chile, que também já haviam participado da primeira edição em 2006. O II Seminário foi acompanhado ao vivo pela Internet com participação via chat, desenvolvendo assim novas formas de intercâmbio e integração que poderão se tornar mais permanentes. Outro destaque foi o reconhecimento dos avanços conceituais e da concretização do PNLL do Brasil. Para ter acesso às apresentações em espanhol, clique aqui, e em português, aqui.

Recuperar o prestígio da leitura

Na conferência de abertura do II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul, Mempo Giardinelli, da Argentina, apontou a necessidade de se recuperar o prestígio da leitura nas sociedades latino-americanas e falou da leitura como ato político de emancipação do ser humano, elemento fundamental para a construção da cidadania e da democracia. Defendeu a prática da leitura cotidiana em voz alta na família e na escola, assim como a silenciosa, sem compromissos outros a não ser ler.

Em seguida, José Castilho Marques Neto, coordenador executivo do PNLL, apresentou o histórico e evolução do modelo brasileiro e explicou a metodologia usada, que procura unir o reconhecimento das práticas leitoras do país com ações indutoras junto aos organismos do estado e do setor privado, visando atingir os objetivos do Plano. Para Castilho, o desafio imediato do PNLL é encontrar formas mais permanentes de gestão e estruturação de seu corpo diretivo e executivo.
* Fotos adicionais: Letralia e O Povo


Ações culturais e ações públicas

O II Seminário teve continuidade na tarde do dia 26 com a palestra de Ernesto Martinez, presidente da Câmara Boliviana do Livro. Ele relatou que seu país ainda não constituiu um plano nacional de livro e leitura, persistindo ações públicas e privadas isoladas, mas ressaltou que o governo boliviano está implementando um processo educacional de descolonização, visando atender e valorizar a zona rural e toda a diversidade que compõem a população boliviana. Em seguida, Tania Mariza Kuchenbecker Rösing, coordenadora do Centro de Referência de Literatura e Multimeios da Universidade de Passo Fundo, e Sérgius Gonzaga, secretário de cultura de Porto Alegre, falaram sobre as características das políticas públicas para o fomento da leitura e do livro. Gonzaga destacou a importância das bibliotecas enquanto centro das políticas públicas, realçando a implementação de Casas de Leitura nas periferias, enquanto a professora Tânia discorreu sobre a necessidade de implementar ações culturais correspondentes às necessidades reais de um país de dimensões continentais como o Brasil.

Declaração de Porto Alegre e Santiago

Após as discussões e reflexões feitas no âmbito do II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul, foram formalizadas algumas propostas. Reconhece-se a leitura como um direito do cidadão, sugerindo-se atividades de leitura no âmbito escolar. A articulação entre os setores de educação e cultura também é uma preocupação que foi salientada, assim como a melhoria da visibilidade, difusão e estratégias de comunicação das políticas e planos nacionais do livro e da leitura. Também se reiterou a importância de seguir com os diagnósticos sobre o setor, como estudos estatísticos sobre a produção e circulação do livro e as características do público leitor. Para saber mais sobre as observações e propostas do II Seminário, clique aqui.
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Com a palavra, Tânia Rösing

PublishNews - 29/10/2007 - por André de Lima, de P. Alegre

O II Seminário de Planos Nacionais do Livro e Leitura no Mercosul, realizado concomitantemente às feiras de Porto Alegre e Santiago do Chile, levou um banho de realidade da professora Tânia Rösing, organizadora da Jornada de Literatura de Passo Fundo.

Convidada para comentar as breves apresentações dos participantes da mesa "Os autores, os editores, e os livreiros nos Planos Nacionais do Livro e Leitura", no último sábado, 27/10, Tânia não deixou por menos. Se o escritor Moacyr Scliar lembrou a importância da aproximação do escritor com o público, a professora passofundense foi categórica: "Mas tem de preparar o público, que tem de ter lido o livro; sem isto não vale nada", afirmou.

Tania ainda aproveitou seu comentário sobre a fala de Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, para cobrar maior ação das editoras na promoção da leitura. E, ao cobrar o 1% do faturamento que o setor editorial se comprometeu a contribuir, ainda no processo de desoneração de 2004, ela foi categórica: "O fundo está sem fundo".

Já quando comentou os dados trazidos por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, que afirmam que há 70% de analfabetos funcionais no Rio Grande do Sul, Tânia lembrou o papel dos professores no processo de criação de leitores. "Não adianta evento internacional se não houver apoio aos professores. E hoje o professor tem de escolher entre comer e comprar livros."
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Monteiro Lobato e suas várias faces



A Faculdade de Letras da UFPR realiza o evento de extensão universitária Monteiro Lobato e suas várias faces, nos dias 10 e 24 de novembro, no horário das 13h30 às 17h30, na Sala 1111 – 11º andar do Edifício Dom Pedro I.


Dia 10 de novembro

“O Brasil de Monteiro Lobato”
Cátia Toledo Mendonça (PUCPR)

Dia 24 de novembro

“Traduções e adaptações feitas por Monteiro Lobato”
Mauricio Mendonça Cardozo (UFPR)

“Monteiro Lobato editor”
Pedro Bodê de Moraes (UFPR)


As inscrições devem ser feitas pelo e-mail fabinhaletrada@ufpr.br e serão confirmadas no primeiro dia do evento, mediante a entrega de um livro infantil não-didático. Certificados aos participantes com freqüência mínima de 90%. Outras informações, na Secretaria do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (DELEM). Telefone: (41) 3360-5183.
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Minha Biblioteca


Começa a distribuição de meio milhão de livros
PublishNews - 26/10/2007

Mais de 2,5 mil alunos da rede municipal de educação de São Paulo recebem nesta segunda-feira (29 de novembro), os dois primeiros livros de suas bibliotecas pessoais, dentro do programa 'Minha Biblioteca', que distribuirá dois livros por ano aos alunos da 1ª a 8ª séries. Neste ano, serão 106 títulos de mais de 70 autores, totalizando 560 mil livros, distribuídos a 280 mil crianças. A festa, com a participação do secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, da presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, do bibliófilo José Mindlin, do presidente da Academia Paulista de Letras, Renato Nallini, da escritora Ruth Rocha entre outros autores e editores, será no Anhembi, a partir das 10h.

Mais informações:
» Prefeitura da Cidade de São Paulo
» Câmara Brasileira do Livro 1
» Câmara Brasileira do Livro 2
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Ruth Rocha é imortal da Academia Paulista

O Estado de S. Paulo - 26/10/2007

Em sessão presidida por Renato Nalini com a presença de 34 acadêmicos, a escritora Ruth Rocha, uma das mais premiadas do País, sobretudo na área de literatura infantil, foi eleita ontem à tarde para a Cadeira 38 da Academia Paulista de Letras, na vaga do jornalista Nilo Scalzo. Após a votação, uma comissão, formada por Lygia Fagundes Telles, Ignácio de Loyola Brandão e Gabriel Chalita, dirigiu-se à casa da nova imortal para fazer o anúncio oficial.
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Palavra do Leitor - Semana 3


Ela tem 11 anos, mora em São Paulo e é aluna do Colégio Santa Cruz: Fernanda Mandetta Calagian é a terceira vencedora do Concurso Palavra do Leitor e receberá um exemplar do último lançamento da editora SM — A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick. No próximo ano, sua resenha será apresentada na Vitrine Literária de Dobras da Leitura.

A resenha de Fernanda é sobre o livro de Gláucia Lewicki, Era mais uma vez outra vez (com ilustrações de Cárcamo), título vencedor do 2º Prêmio Barco a Vapor, em 2006. Depois de passar muito tempo na estante da biblioteca, um livro de contos de fada é escolhido por uma jovem leitora. O narrador se alarma quando percebe que a história está toda bagunçada. O reino da Calibúrnia não existe mais, agora o reino é de Anascar. E o rei, onde estaria? Um pássaro da ilustração indica que ele pode ser encontrado na página seguinte. Assim começa a perambulação de Sir narrador em busca dos personagens para colocar a história em ordem a tempo de a menina ler as primeiras linhas. Mas o tempo havia passado, outra história, agora criada pelos personagens do livro e pela leitora, é encenada.

Conheça o Catálogo da SM e participe »


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Ler é pra cima! Porto Alegre

Convite Alexandre Brito, Carlos Urbim, Dilan Camargo, Gláucia de Souza e Hermes Bernardi Jr. participam das atividades da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre.
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Vitrine Express: Poesia na Projeto

Títulos que Dobras da Leitura recebeu, em análise para a Vitrine Literária.
Informações da quarta-de-capa ou press-release:


Circo mágico: poemas circenses
para gente pequena, média e grande

de Alexandre Brito, il. Eduardo Vieira da Cunha

Este é o primeiro livro de poesia infantil de Alexandre Brito. Em sua feliz estréia, o autor mostra com muita delicadeza e um humor bastante sutil a vida dos artistas circenses à frente (e por trás) dos bastidores.

BrincRIar
de Dilan Camargo, il. Joãocaré

O autor de O vampiro Argemiro e Bamboletras está de volta com novos poemas. Quem quer brincar de “Ovo choco”, “Esconde-esconde”, “Telefone sem fio” ou de “Cabra cega”? Quem quer conhecer a “Bruxa Carocha” e a “Fada Mafalda”? Com sua poesia, Dilan convida a criançada para BRINCAR, para RIR e para CRIAR!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Uma Rapunzel sem príncipe? Pesquisa revê contos de fadas

Reuters - 24/10/2007 - por Solarina Ho

TORONTO (Reuters) - Contos de fadas em que a princesa ganha seu príncipe e vive feliz para sempre com frequência são distorções dos contos folclóricos originais, diz uma pesquisa feita numa universidade canadense.

Jenn Guare, estudante de último ano da Universidade Mount Alison, em New Brunswick, decidiu examinar os contos de fada sob uma ótica feminista, devido a seu interesse em como a literatura infantil afeta a maneira como as mulheres acabam enxergando seu lugar no mundo. "Muitos dos contos de fadas mais antigos foram escritos e narrados por mulheres", disse Guare. "Pode-se imaginar que, voltando atrás no tempo, os contos de fada ficariam mais sexistas e patriarcais, mas isso não acontece, na realidade."

Guare disse que as diferenças em muitos casos são pequenas, mas que as vozes das mulheres e seus desejos para suas vidas são perceptíveis nas versões mais antigas. "Tudo isso foi apagado quando os Irmãos Grimm e a Disney tomaram conta dessas histórias", disse ela, observando que as versões das histórias antigas apresentadas pelos irmãos Grimm talvez sejam as mais sexistas que existem, já que foram escritas para a sociedade patriarcal do século 19.

Por exemplo, na versão de "Rapunzel" de 1812 celebrizada por Jacob e Wilhelm Grimm, Rapunzel é banida para o deserto pela bruxa, até ser encontrada pelo príncipe. "Ela nunca faz nada para controlar sua própria vida", afirmou Guare. "Apenas é passada da bruxa para o príncipe, e nunca se percebe o que é que ela quer." Uma versão italiana mais antiga da mesma história, "A Bruxa do Jardim", a conta de maneira diferente: a garota se salva sozinha e retorna para sua mãe. Não há nenhum príncipe que vem resgatá-la. Essa versão provavelmente se originou como narrativa oral que começou na Idade Média ou no Renascimento, disse Guare, acrescentando que a versão mais antiga da história de Rapunzel data de 500 a.C.

"Temos a idéia — que na realidade foi perpetuada pelos próprios irmãos Grimm — de que as versões deles são os contos arquetípicos, os mais 'reais' ou 'genuínos"', disse Guare. "Mas os contos de fadas vêm de gerações ou séculos atrás. Talvez precisemos retornar àquelas histórias originais, aceitar sua validez e ver se encontramos narrativas que sejam mais úteis no contexto de hoje."

Fotos: A Rapunzel with no prince? Fairy tales revisited © Reuters 2007
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Ziraldo faz 75 e ganha homenagem



Folha de São Paulo
Ilustrada, 24/10/2007




No dia em que completa 75 anos, Ziraldo Alves Pinto é homenageado pelo Canal Brasil com a exibição, hoje, às 19h30, de Ziraldo - O Eterno Menino Maluquinho, dirigido por Sônia Garcia. O documentário, narrado pelo ator José Mayer, procura abranger a vida do desenhista, escritor, editor, apresentador, jornalista, ilustrador e caricaturista, desde o seu nascimento, em Caratinga, Minas Gerais, passando pelas experiências no jornal O Pasquim e na revista Bundas, até os dias atuais.

Ao longo do filme, obras do artista ilustram os períodos históricos em que seus trabalhos estão inseridos. Além do próprio "pai" do Menino Maluquinho, o documentário traz depoimentos de amigos, admiradores e colegas de trabalho de Ziraldo, como os escritores Zuenir Ventura e Ana Maria Machado e os cartunistas Chico Caruso, Paulo Caruso e Miguel Paiva.

O programa, apenas uma das inúmeras homenagens prestadas ao desenhista mineiro neste ano, será reprisado neste sábado, às 13h30. Entre os outros tributos que recebeu, estão o recém-lançado Almanaque do Ziraldo, de Luis Saguar e Rose Araujo (Melhoramentos), livro ilustrado sobre sua obra, e a exposição "Jubileu do Ziraldo: 75 Anos de Um Menino Feliz".

ZIRALDO - O ETERNO MENINO MALUQUINHO
Quando: 24 de outubro, às 19h30; reprise no sábado, às 13h30
Onde: Canal Brasil


Imagem adicional: Google Images / Nerdmon.wordpress.com
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Fórum das Letrinhas



Lançamentos de livros, narração de histórias, oficinas e debates com autores de renome da literatura infanto-juvenil são algumas das atividades programadas para a segunda edição do Fórum das Letrinhas que acontece de 1º a 4 de novembro, em Ouro Preto. Direcionado ao público infanto-juvenil, o evento faz parte da agenda do Fórum das Letras. As atividades promovidas pela Universidade Federal de Ouro – UFOP são gratuitas e, diariamente, uma história é encenada, antes dos bate-papos com os autores.

Na manhã da abertura do Fórum das Letrinhas, acontece o lançamento do novo livro de Ignácio de Loyola Brandão, O menino que vendia palavras. Em seguida, a narrativa de Bichos, bichinhos e bichões, de Maria Magdalena Lana Gastelois, ganha vida pela atuação da Equipe Multicultural; Mônica Montone fala sobre sua experiência literária e como a internet pode servir como suporte para esta arte, com a palestra “Literatura na Internet”. Na tarde de quinta-feira, Angela Lago conversa com os leitores a respeito de sua obra Sua alteza a Divinha; Hebe Rola fala sobre o livro O Bem-te-sino, que também é o tema da oficina “A Linguagem dos Sinos”, ministrada pela autora no último dia do evento.

Segundo a assessoria de imprensa do Fórum das Letras, a sexta-feira 2 de novembro traz três atrações de peso: o titã Tony Bellotto, Victor Louis Stutz e João Alegria que se reúnem para conversar com os pequenos leitores. O guitarrista dos Titãs apresenta O livro do guitarrista, no qual conta a história do rock e sua paixão pelo instrumento; Victor Louis Stutz vai falar sobre O emprego da lua e João Alegria, roteirista e diretor do Canal Futura, vai responder a todas as perguntas sobre o livro O grande circo voador. Os talentos literários de João Alegria são transpostos para o universo gastronômico, com a oficina “Culinária através da Literatura”, em que o autor ensina receitas simples para juntar toda a família na cozinha.

Marina Colasanti, no dia 3 de novembro, conversa a respeito de Ofélia, a ovelha, uma fábula de toque leve que destaca a importância da coragem e o grupo ouro-pretano Aldravistas também marca presença no Fórum das Letrinhas falando sobre suas obras e recitando poemas.

Veja a programação do Fórum das Letrinhas »
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O menino que levou o mar para o avô

Convite
Buga tinha enorme carinho pelo avô, que acordava todas as manhãs de uma maneira muito especial: molhava um pedacinho de algodão, ia até a cama do neto e pingava-lhe na face três gotinhas de água. Certo dia, ao ver o mar em uma pequena televisão e preto-e-branco, o menino ficou encantado e decidiu partir, ao lado de Canivete, seu cachorro magricela, para realizar o sonho de seu avô...
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A festa do Saci

ConviteA Festa do Saci narra como seres fantásticos de todo o mundo se encontraram na literatura e na música para produzir novos significados à vida cotidiana. Ao abrir a tampa da velha máquina de escrever que ganhou de presente de uma tia oitentona o autor descobre uma intensa e animada movimentação de seres fantásticos. Flávio Paiva junta-se a eles e a um grupo de crianças em uma aventura que ensina e diverte.
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Na CBN, Tempo de Letras

*CBN - Tempo de Letras, de Simone Magno
tempodeletras.globolog.com.br
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Na Abrelivros

*Abrelivros - Associação Brasileira de Editores de Livros
www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=2730
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N'A Razão de Ler

Suplemento A Razão de Ler / Jornal A Razão, Santa Maria RS, 16 de outubro de 2007
www.arazao.com.br/PDF/200710161100/4425.pdf
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No Dia-a-dia Educação

*Portal Educacional do Estado do Paraná / Secretaria de Estado da Educação do Paraná
portugues.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=41
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Circo mágico

Marcenaria Comunicação e Cultura - Mariana Lopes

No dia 26 de outubro (sexta-feira), às 20 horas, a livraria Casa de Livros e a editora Projeto lançam o livro Circo mágico: poemas circenses para gente pequena, média e grande, de Alexandre Brito. Na noite de lançamento, haverá as apresentações de Joana Garfunkel, Natan Marques e Yuri Garfunkel, que prometem encantar o público com um sarau entremeado por contos, poemas e canções que retratam o universo colorido e insólito dos picadeiros. Também haverá coquetel. O autor, Alexandre Brito, estará presente para sessão de autógrafos. A livraria Casa de Livros fica à rua Capitão Otávio Machado, 259 – Chácara Santo Antônio, em São Paulo. Telefone: (11) 5182-4227.

O livro do artista Alexandre Brito é uma obra para todos os apaixonados pelo universo circense. Por meio de delicados e divertidos poemas, o autor retrata todos os personagens do picadeiro: equilibrista, palhaço, malabarista, mágico, acrobata... Nem o bilheteiro fica de fora! As ilustrações de Eduardo Vieira da Cunha, que estréia na literatura infantil, dão brilho e convidam o leitor para uma viagem ao mundo mágico do circo.
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Os percursos de Ieda de Oliveira

Imprensa Coll - Tatiana Ventura

Ieda de Oliveira participa da II Feira do Livro de Sergipe realizando a conferência Literatura infantil, infanto-juvenil e crítica: percursos de um escritor, no dia 25 de outubro, às 19 horas, no auditório Antônio Carlos Plech da Biblioteca Pública Epifânio Dória, à rua Dr. Leonardo Leite, s/n (antiga Vila Cristina) - Bairro 13 de julho, em Aracaju - SE. Após, haverá sessão de autógrafos.

Saiba mais sobre a II Feira do Livro de Sergipe »
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Jogo com Títulos 3

O último conjunto de capas para atividades de leitura já está disponível na Sala de Aula: Leitura em Construção. Veja os comentários em Dobras da Leitura!


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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Autógrafos da DCL

ConviteAndré Neves, Anna Claudia Ramos, Christina Dias, Ellen Pestili, Hermes Bernardi Jr. e Ingrid Biesemeyer Bellinghausen participam da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre!

Leia os comentários sobre o livro Iberê menino, de André Neve e Christina Dias, na Vitrine Literária de Dobras da Leitura 48 (setembro de 2007) e, na Vitrine de Estudos, a resenha "As três faces de Anna" a respeito de Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil, de Anna Claudia Ramos.
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Menos crianças e mais livros infantis. Como pode?

El Mercurio (Chile) - 21/10/2007 - por Estefanía Etcheverría

Cada vez nascem menos crianças no Chile, mas o mercado de literatura infantil apresenta um crescimento surpreendente. Um dos rostos deste estouro de vendas é Mauricio Paredes, o chileno mais conhecido depois de Marcela Paz. Paredes tornou-se o preferido das professoras, e não foi por levar maçãs para elas nas aulas. Graças a esta preferência, o escritor de 34 anos tem saltado de cabecinha em cabecinha, conquistando a atenção das crianças com livros como Ay, cuánto me quiero!, La familia Guácatela e La cama mágica de Bartolo (sem publicação no Brasil).

Foto: José Alvújar

São sete títulos no total, que lhe dão o primeiro lugar nas vendas, neste boom que vive a literatura infantil no Chile. Se não aparece no ranking dos mais vendidos, não é por se tratar de um fenômeno de menor importância, mas pelas características próprias do mercado infantil. Leia a entrevista abaixo »


El Mercurio, Santiago de Chile, domingo 21 de octubre de 2007
ARTES Y LETRAS/MERCADO EDITORIAL. Habla uno de los fenómenos de venta de libros infantiles en Chile


Mauricio Paredes:
"El que siga pensando que la literatura infantil es un género menor, es muy ignorante o no tuvo infancia"

En Chile cada vez nacen menos niños, pero el mercado de la literatura infantil muestra un sorprendente crecimiento. Uno de los rostros de este boom es Mauricio Paredes, el chileno que más vende después de Marcela Paz.

ESTEFANÍA ETCHEVERRÍA

Sin manzana de por medio, Mauricio Paredes se ha posicionado como el preferido de las profesoras. Gracias a este favoritismo, el escritor de 34 años ha podido saltar de cabecita en cabecita atrapando la atención infantil con libros como "¡Ay, cuánto me quiero!", "La familia Guácatela" y "La cama mágica de Bartolo". En total siete títulos que le dan la corona de ventas dentro del boom que vive la literatura para niños en Chile. Y si no aparece en el ranking de los más vendidos no es porque se trate de un fenómeno menor, sino por las características propias del mercado infantil. Porque, como explica Fernando Mujica, de La Librería de Valdivia, "estos libros en general son long-sellers, es decir se venden mucho, pero en un período prolongado".

Sin receta

"Insistí e insistí hasta que mi mamá me lo compró. QUÉ FELICIDAD. Pero qué pena, porque como es tan bueno ese libro y ya me lo estoy terminando tengo pena porque se va a acabar", estas palabras están en www.habiaotravez.com, sitio web de Paredes y portal mágico donde niños, papás y profesores pueden escribirse con el autor o con los personajes de sus libros. Ahí también pueden leer fragmentos de sus historias, bajar ilustraciones para el messenger, aprender a dibujar a los personajes o pedirle que visite un colegio. "Estas presentaciones son la conexión más directa. Es espectacular ver a los niños riéndose a carcajadas cuando les leo fragmentos o escuchando con los ojos ansiosos por saber qué es lo que va a pasar".

-¿En quién piensas cuando escribes, en los niños, sus padres o sus profesores?
"La verdad, en nadie. Hay una especie de lector abstracto, pero en el fondo me escribo a mí mismo cuando tenía, digamos, nueve años. Invento los libros que a mí me habría gustado leer cuando niño".

-¿Cuál es el objetivo que buscas cuando te sientas a escribir?
"Disfrutar, disfrutar y disfrutar. Incluso cuando estoy escribiendo una parte triste o ahora que estoy trabajando en un libro de terror. Es la fantástica intensidad de emociones que sentimos cuando ejercemos nuestra creatividad, y me refiero en todo ámbito, la alegría impetuosa que tenemos cuando se nos ocurre una idea. Yo concibo la creación artística como una celebración".

-¿En qué dosis administras entretención y educación, fantasía y realismo?
"No creo en las recetas. De hecho, me fastidian los textos 'prefabricados' con temas de moda, pastiches comerciales; o aquellos que buscan adoctrinar a los niños, tratándolos como si fueran tontos. Por otro lado, un buen libro por supuesto que entretiene y también educa, en el profundo sentido de la palabra. Los libros trascendentes son aquellos en donde, una vez que lo he terminado, soy una mejor persona"."Sí, hay un boom"

-¿Se puede hablar de un boom de la literatura infantil?
"Claramente, sí. Me voy a concentrar en tres ámbitos. Lo primordial es el cambio de idiosincrasia que se está dando. Cada vez más gente comprende lo esencial de la relación positiva entre los niños y los libros. El placer de leer. Proponer y no imponer. Los padres saben que los cuentos deben estar presentes desde la cuna e incluso antes, como estimulación intrauterina. La segunda dimensión es la de las cifras, la cuantitativa. Tengo guardada una revista del año 2001 en donde se mencionaba que un autor de libros para niños exitoso vendía unos 2.000 ejemplares al año. Yo, que publiqué mi primer libro el año 2002, voy a estar por sobre los 20.000 libros en el 2007. Finalmente está la tarea pendiente: la calidad. Falta desarrollar el paladar literario, que padres y profesores tengan criterios de selección más allá del precio".

-¿Qué es más popular, poesía o narrativa?
"He oído que se publica mucha más poesía y se vende mucha más narrativa. En el medio infantil, creo que falta más poesía humorística. Opino que no hay nada malo con un poema nostálgico, pero ¿de qué puede sentir nostalgia un niño de siete años?"

-¿Cuáles son los subgéneros más apetecidos?
"Tengo una visión en cierta medida discrepante con la clasificación temática. Más allá de si un libro se trata de extraterrestres o dinosaurios, me interesan las emociones que provoca. Risa, miedo, curiosidad, intriga, romance. Una experta en literatura infantil me contó que una vez una niña le dijo: 'Ando buscando un libro para llorar'. A la larga, los libros más apetecidos son aquellos que vinculan nuestra propia experiencia, a través de los sentimientos, con personajes y situaciones presentadas con talento. Como dijo Van Gogh: 'El ser humano agregado a la naturaleza' ".

-¿Qué sucede con los clásicos frente a los nuevos títulos?
"En la variedad está el gusto. Uno puede fascinarse con la ternura de 'La hormiguita cantora y el duende Melodía', de Alicia Morel, o disfrutar de las asquerosidades de 'La familia Guácatela'. No son posiciones antagónicas. El tiempo dará el veredicto final, pero estoy a favor de un amplio repertorio".

-¿Nuestra literatura infantil trasciende al exterior?
"Es el gran desafío para cualquier persona que tenga la esperanza de poder vivir de los libros. A mí me han dicho: 'Bueno, cuando tengas que volver a trabajar de ingeniero'. ¿Qué? ¿A qué se refieren? Cuando tomé la decisión de entrar al mundo literario en el año 2001, tenía clarísimo que iba a ser con todo, con todo mi ímpetu y vehemencia.Claro que me sigue gustando la ingeniería, pero a lo que me dedico profesionalmente es a escribir. Para cruzar la frontera: perseverancia y paciencia, ora et labora, como dicen los benedictinos. En España ya se va a imprimir la segunda edición de 'Verónica la niña biónica' y después vendrá '¡Ay, cuánto me quiero!', que acaba de ser publicado en Colombia".

-¿La situación de este mercado en Chile es una tendencia global?
"Es divertido ver cómo se cumple el dicho de que el pasto del vecino siempre es más verde. Un agente literario italiano, que llevó mis libros a la feria de Frankfurt, me decía: 'Aquí no es como en tu país, tenemos una crisis de lectura a nivel de niños y jóvenes'. ¿Suena conocido? Como sea, efectivamente hay una positiva tendencia global; a estas alturas, el que siga pensando que la literatura infantil es un género menor, es muy ignorante o no tuvo infancia".

¿Quién es Mauricio Paredes?
Mauricio Paredes está casado, tiene 34 años, una hija y un título que poco se relaciona con su oficio: Ingeniero Civil de la Universidad Católica. Pero ejerció esa profesión sólo hasta el año 2001, cuando se consagró a la literatura. Desde entonces ha escrito siete libros para niños: "La cama mágica de Bartolo" (2002), "¡Ay, cuánto me quiero!" (2003), "La familia Guácatela" (2005), "El diente desobediente de Rocío" (2005), "Verónica la niña biónica" (2005), "Los sueños mágicos de Bartolo" (2006), y "El festín de Agustín" (2006). Sólo en este año 2007, estos títulos habrán vendido en conjunto 20.000 ejemplares. La delantera la lleva "La cama mágica de Bartolo" (con 25 mil ejemplares impresos), el primero de los tres títulos de Paredes, que son lectura recomendada por el Ministerio de Educación. Paredes fue elegido uno de los "100 líderes 2007" y preside Ibby Chile, sede local de la Organización Internacional para el Libro Infantil y Juvenil.


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AEI-LIJ Boletim 9

Dobras da Leitura recebeu

O Boletim 9 da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (setembro de 2007) traz um Editorial assinado pela nova Presidente da AEI-LIJ, Anna Claudia Ramos, e seu Vice-Presidente, o ilustrador Maurício Veneza. O informativo divulga grande parte da ações realizadas, durante o primeiro semestre, pela entidade e seus associados, apresentando ainda uma entrevista com Ana Maria Machado, sob o título "Faltam bons exemplos de leitores", e um texto de Luiz Antonio Aguiar: "Democratização da literatura passa por formação continuada de professores e reativação do PROLER". A ilustração da capa ficou a cargo de Sandro Dinarte.
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Vitrine Express: Silvio Costta

Títulos que Dobras da Leitura recebeu, em análise para a Vitrine Literária.
Visite o site do autor. Informações da quarta-de-capa ou press-release:


O desenho na pedra
il. Ricardo Girotto (Companhia Nacional)

O homenzinho da caverna está sempre atento aos sons que o rodeiam. Ele vai descobrir como eles podem ajudá-lo no seu dia-a-dia e, assim, aprender a conviver com a natureza em harmonia.

Quem é a Glória?
il. Marta Neves (DuBolsinho)

Glória é uma garota muito especial. Tão especial que não vamos descrevê-la aqui. Para saber quem é mesmo a Glória, você vai ter que se enturmar. Vai conhecer a casa da Glória, o que ela faz no dia-a-dia, a escola que freqüenta, os fantásticos colegas de turma, cada qual com problemas, mas sabendo se virar.

As palavras que apareceram no dia em que o gato sumiu
il. Ricardo Girotto (Ave Maria)

... o livro conta a estória de um menino que na volta da escola, procura por seu gato, mas encontra pelo caminho coisas novas em seu aprendizado. Surgem as palavras: RUA, CASA, MESA, PIA, GAVETA, MALA, SOFÁ, TOMADA, CAMA...