quinta-feira, 19 de julho de 2007

Em Busca dos Números

Projeto Livro de Areia - Dobras da Leitura
No Boletim da AEI-LIJ nº 8 (maio de 2007), encontramos uma rápida entrevista com Marisa Lajolo. À primeira pergunta proposta — Fala-se muito de um aumento na quantidade de trabalhos acadêmicos relacionados à LIJ. Você concorda? Por quê? — a pesquisadora e professora pondera: "Sim, acredito que a LIJ chegou à universidade: trabalhos de final de curso, mestrados e doutorados, constituindo, inclusive, disciplina de muitas graduações de Letras e de Pedagogia/Educação. Aliás, valeria a pena alguém fazer uma pesquisa, no banco de dados da CAPES (está online) do número de dissertações e teses sobre literatura infantil. Os debates sobre questões de leitura como que "empurraram" a LIJ para as universidades."

Pois, então: da consulta ao banco da Capes e da confirmação de dados pelos catálogos on-line de bibliotecas das universidades brasileiras e páginas dos programas de pós-graduação, entre maio e junho de 2003, consegui compilar os primeiros dados que demonstrariam o acentuado interesse que o objeto ‘literatura infantil e juvenil’ tem despertado entre nossos pesquisadores. Teço alguns comentários, na apresentação feita ao Projeto Livro de Areia - Dobras da Leitura (em especial, no tópico sobre o histórico das pesquisas), em termos quantitativos, a respeito da profusão e do amadurecimento de diversas linhas de investigação. Mas é preciso considerar que, no período dedicado a esse levantamento, a Capes apenas disponibilizava informações sobre as pesquisas realizadas entre 1987 e 2001. De tal modo, a quantidade de teses e dissertações defendidas, em 2002, "ainda" me parece próxima de algum número real, mas os últimos cinco anos necessitam ser contabilizados em novas buscas a fim de isolarmos o epifenômeno de 72 defesas, durante o ano de 2001.
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